segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Endoscopia fica bem mais fácil de ser realizada com ajuda de novo equipamento.
 

Exames como a endoscopia podem ajudar a encontrar problemas em órgãos como esôfago, estômago e nos intestinos, mas são desconfortáveis ao paciente e podem não encontrar pequenos tumores. Há problemas também com câmeras em forma de pílulas, já que elas passam rapidamente pelo corpo e mal conseguem capturar imagens do organismo.
O novo projeto de pesquisadores do Massachusetts General Hospital tenta passar por todos esses obstáculos: o trunfo é que a câmera, ainda em forma de pílula, conta com um pequeno fio que pode ser puxado e controlado pelo médico, permitindo uma captura em tempo real de imagens e controle total do aparelho.

É só engolir

Como se trata de um exame que nem precisa de anestesia, a ideia é que ele seja feito especialmente para diagnosticar a presença de Esôfago de Barrett, uma doença aparentemente simples (os sintomas são os mesmos de quem sofre de refluxo) que indica mutações no órgão digestivo – e que pode evoluir para um câncer no mesmo local.
O tal endomicroscópio usa uma técnica similar ao ultrassom (utilizando a reflexão das ondas nas paredes do órgão), mas que utiliza o infravermelho. Pelo tamanho, é possível até encostar nas paredes do esôfago do paciente e detectar crescimentos anormais e lesões que normalmente passariam despercebidas aos olhos do médico. O equipamento ainda está em fase de testes e pode ser aprimorado para vasculhar o resto do organismo.

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